AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ÍLHAVO

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ÍLHAVO
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ÍLHAVO

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Aquilino Ribeiro


Aquilino Gomes Ribeiro (Sernancelhe, Carregal, 13 de Setembro de 1885 — Lisboa, 27 de Maio de 1963)
É considerado por alguns como um dos romancistas mais fecundos da primeira metade do século XX. Inicia a sua obra em 1907 com o folhetim "A Filha do Jardineiro" e depois 1913 com os contos de Jardim das Tormentas e com o romance A Via Sinuosa, 1918, e mantém a qualidade literária na maioria dos seus textos, publicados com regularidade e êxito junto do público e da crítica.

No ano em que se assinalam o cinquentenário da morte do grande Aquilino Ribeiro (1885-1963) e os 100 anos da publicação do primeiro livro, a VISÃO traça-lhe uma geografia sentimental, pela obra ou pela vida. Ou por ambas, que em Aquilino as duas sempre se lhe ensarilharam na ponta do aparo.

Foi o escritor de todos os superlativos. Chamaram-lhe mestre, "o poderoso Aquilino", "um dos maiores prosadores da língua portuguesa", "dos mais bem situados nas nossas estantes, de Gil Vicente e Fernão Lopes a Vieira e Camilo", "figura de encruzilhada cultural, entre o primitivismo rural e o amor gratuito da erudição livresca", "de estilo assente na miúda reticulação das fibras que conjuga um mundo recôndito de coisas vindas das retinas, dos tímpanos, das papilas sensitivas à flor da pele e das mucosas"... e toda a adjetivação se torna penosamente frouxa e pleonástica perante o autor de setenta títulos, que viu na sua vida ( sinuosa como no título do seu romance) um inesgotável  alforge para as suas aventuras literárias - e que o trazia sempre preso à ilharga, cheio de campo e seiva e o bichedo das serranias beirãs lá dentro, mesmo quando se viu citadino, "emigrado" em Lisboa, enjaulado em calabouços (por duas vezes),  cosmopolita, exilado em Paris (também por duas vezes), e na Alemanha... Era um cidadão do mundo, mas as raízes da terra nunca lhe largaram os tornozelos. Na sua obra cabe quase um século inteiro, com as suas vezes e revezes. Na  vida coube um romantismo aventuroso à Victor Hugo, que sempre mostrava peito feito às tiranias e aos despotismos vários. Não se vergava nem às sotainas da sua adolescência, nem aos ferrolhos das prisões, nem a juízes, monarcas ou ditadores.  E quantas vezes, nas suas lamúrias maternais, ele escutara: "É um homem perdido!" E afinal...  eis a maestria de um escritor que talhava as frases num apuro de técnica e perfeição, que trouxe o campo e os cumes mais ariscos à cidade, e em cada linha destampou os cofres fortes das palavras, não as deixou lá ficar, embalsamadas, no bafio do esquecimento. E resgatou-as, reinventou-as, completou-as, ressuscitou-as, "com uma veracidade verónica , graças à perfeição de escrita alcançada nos últimos livros, em que o seu barroquismo visceral se tornara num fio de luz de simplicidade riquíssima - guia seguro por labirintos em que a treva adquiria o depuramento de cristal"( José Gomes Ferreira). A acompanhar as cerimónias oficiais (debates, conferências em Portugal e Paris - 19 de Março, 22 de Maio - , visitas guiadas pelos lugares marcantes da sua vida, por Henrique Monteiro Henrique Monteiro, na Beira, e Mário Cláudio, no Minho - 20 e 21 de Abril-, segue-se um outro itinerário pela seiva que também corria na circulação sanguínea de Aquilino, e suas hastes, nódulos, troncos e ramificações. 175px-Signature_Portuguese_writer_Aquilino_Ribeiro
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JL 1113


 

 

 

Nuno Júdice - Viagem ao Centro do Poema. Entrevista com o vencedor do Prémio Rainha Sofia de Poesia Ibero-Americana 2013. Três poemas e dois caligramas inéditos. Textos sobre a sua poesia e a sua ficção  
Herberto Helder Um (novo) 'poema contínuo'. O livro Servidões, já lido por António Carlos Cortez
Loureiro dos Santos. Os militares e o poder, uma análise do livro de  E. Lourenço
Escritores portugueses em digressão no Brasil  
J/Educação O centenário de João dos Santos Evocação e inédito 

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quarta-feira, 15 de maio de 2013

JL 1112

JL 1112

 

Nesta edição do JL, os 90 anos de Eduardo Lourenço,  Ensaio inédito sobre a correspondência entre  Fernando Pessoa e Ofélia * Textos sobre o ensaísta de Cleonice Berardinelli, Guilherme de Oliveira Martins e Miguel Real
As novidades da Feira do Livro. Dez destaques, entre os quais: Nuno Lobo Antunes (figura), Gonçalo M. Tavares (pré-publicação) e Ana Margarida de Carvalho (estreia)
O crânio de Castelao - Início de um folhetim de 11 escritores da Galiza e de países lusófonos
Sena da Silva - Mostra antológica com fotografias nunca antes expostas

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Jornal das Letras nº 1111

 

JL 1111

JOANA VASCONCELOS
Por artes nunca de antes navegadas
O JL revela a instalação que estará na Bienal de Veneza - num cacilheiro, Pavilhão de Portugal. Entrevista, a propósito, com a artista, que fala também do seu percurso e de toda a obra, quando a sua mostra na Ajuda bate recordes de público. O 'fenómeno' Joana Vasconcelos analisado com especialistas
E, na edição 1111, 36 textos de atuais e antigos cronistas do JL, com 1111 carateres. A capa é de João Abel Manta.
E ainda, reportagem na Feira do Livro de Bogotá, por Ana Margarida de Carvalho. Entrevistas com Luís Tinoco e Carlos Saboga. JL Educação. Suplemento Camões.

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Caminhos de Leitura

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Realiza-se nos dias 10 e 11 de maio, no Auditório da Biblioteca Municipal de Pombal, o XI Encontro de Literatura Infanto-juvenil: Caminhos de Leitura.
O evento é organizado pela Câmara Municipal de Pombal em parceria com a Rede de Bibliotecas Escolares, O Bichinho de Conto e o Centro de Formação da Assoaciação de Escolas do Mar ao Zézere (Cenformaz).
O Programa integra um conjunto muito diversificado de oficinas e de atividades paralelas: exposições, feira do livro, workshops, um curso de formação e muitas outras iniciativas, fazendo jus à afirmação: Aqui a leitura acontece!