AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ÍLHAVO

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terça-feira, 20 de maio de 2008

Novidades


Título: Um lugar mágico, ou como salvar a natureza
Colecção: Estrela do mar
Autor: Susanna Tamaro

Existe um lugar, num bosque perdido no meio de uma grande cidade, onde os homens, por medo, nunca entraram - o Círculo Mágico, o sítio onde um dia caiu uma estrela. Esse santuário da natureza é também um refúgio para muitos animais: tartarugas, peixes vermelhos, esquilos, patos reais, raposas, gaivotas, grilos, porquinhos-da-índia, gatos e... uma loba, Guendy. No entanto a paz e a alegria que lá encontraram estão ameaçadas. Sua Moleza Imunda Almôndega engendrou um plano diabólico para transformar o planeta num monte de cimento coberto de Super-Mega-Hiper-Mercados, televisões e antenas parabólicas. Mas o amor pelas flores, pelos animais e por tudo o que é belo é mais forte e encontra em Rick, o bebé humano que Guendy adoptou como filhote, em Ursula, a chimpanzé sábia, e na gata Dodó os seus mais apaixonados defensores.

Título: A última batalha
Colecção: As crónicas de Nárnia
Autor: C. S. Lewis


Eis-nos chegados ao último volume d’ As Crónicas de Nárnia, onde a aventura atinge níveis nunca antes imaginados. Um perigo iminente paira sobre este reino maravilhoso na forma de um falso Aslan que está a transformar Nárnia num terrível inferno. Mas de onde surgiu e quem é aquele leão impostor? Segundo o centauro de barba dourada, um grande conhecedor dos astros, as estrelas não anunciaram o regresso de Aslan para aquela altura. Mas, então, como é que vários narnianos afirmam a pés juntos tê-lo avistado? Com Jill e Eustace a seu lado, o rei Tírian, o nobre unicórnio Jewel e alguns súbditos leais enfrentam o inimigo numa batalha final que irá determinar o futuro de Nárnia. E embora seja chegada a hora de nos despedirmos desta obra extraordinária, a verdade é que, apesar das saudades que já sentimos, também nos divertimos muito com esta última narrativa da série.


Título: Harry Potter e os Talismãs da morte
Colecção: Harry Potter
Autor: J. K. Rowling


É neste sétimo volume que Harry Potter irá travar a mais negra e perigosa batalha da sua vida. Dumbledore reservou-lhe uma missão quase impossível – encontrar e destruir os Horcruxes de Voldemort... Nunca, em toda a sua longa série de aventuras, o jovem feiticeiro mais famoso do mundo se sentiu tão só e perante um futuro tão sombrio. Chegou o momento do confronto final – Harry Potter e Lord Voldemort... nenhum pode viver enquanto o outro sobreviver... um dos dois está prestes a acabar para sempre... Os seus destinos estão misteriosamente entrelaçados, mas apenas um sobreviverá...


Título: Pedaços de Ternura
Autor: Dorothy Koomson

Poderá um estranho curar o seu coração?
Kendra Tamale regressa a Inglaterra, fugindo de velhas mágoas e em busca de um novo começo. Conhece Kyle, pai de duas crianças e separado, de quem se aproxima, contra todas as suas expectativas.
Então, um terrível encontro com o passado obriga-a a enfrentar os seus fantasmas. Não consegue dormir, é despedida e a sua relação com Kyle e as crianças fica debilitada. A única forma de remediar a situação é confessar o erro terrível que cometeu há muitos anos atrás - algo que prometeu nunca fazer...
Uma história de redenção e esperança.



domingo, 4 de maio de 2008

Dia da Mãe


Poema à Mãe

No mais fundo de ti,
eu sei que traí, mãe.

Tudo porque já não sou
o menino adormecido
no fundo dos teus olhos.

Tudo porque tu ignoras
que há leitos onde o frio não se demora
e noites rumorosas de águas matinais.

Por isso, às vezes, as palavras que te digo
são duras, mãe,
e o nosso amor é infeliz.

Tudo porque perdi as rosas brancas
que apertava junto ao coração
no retrato da moldura.

Se soubesses como ainda amo as rosas,
talvez não enchesses as horas de pesadelos.

Mas tu esqueceste muita coisa;
esqueceste que as minhas pernas cresceram,
que todo o meu corpo cresceu,
e até o meu coração
ficou enorme, mãe!

Olha - queres ouvir-me?
-às vezes ainda sou o menino
que adormeceu nos teus olhos;
ainda aperto contra o coração
rosas tão brancas
como as que tens na moldura;
ainda oiço a tua voz:
Era uma vez uma princesa
no meio de um laranjal...

Mas - tu sabes - a noite é enorme,
e todo o meu corpo cresceu.
Eu saí da moldura,
dei às aves os meus olhos a beber.

Não me esqueci de nada, mãe.
Guardo a tua voz dentro de mim.
E deixo-te as rosas.

Boa noite. Eu vou com as aves.

in «Os Amantes Sem Dinheiro»
Eugénio de Andrade