Obra inaugural do universo literário que Manuel António Pina tem, desde 1973 (precisamente com este título agora reeditado). O País das Pessoas de Pernas para o Ar é composto por quatro contos: «O país das pessoas de pernas para o ar», «A vida de um peixinho vermelho», «O menino Jesus não quer ser Deus» e «O bolo e o menino Jesus». Nestes textos, repletos de piscadelas de olho ao leitor que se vê, a todo o instante, a “regressar” a narrativas como Alice no País das Maravilhas e à poesia de António Nobre ou Alberto Caeiro, por exemplo, o cómico é a nota dominante. Este é um livro em que se contraria, com humor e subtileza, a ordem do mundo e se propõe um irresistível universo às avessas, para cuja construção contribuem, de forma determinante, as ilustrações de João Botelho.
Título: Marley & Eu: A vida e o amor do pior cão do mundo
Título: Marley & Eu: A vida e o amor do pior cão do mundo
Autor: John Grogan
Chamavam-se John e Jenny, eram jovens, apaixonados e estavam a começar a sua vida juntos, sem grandes preocupações, até ao momento em que levaram para casa Marley, «um bola de pêlo amarelo em forma de cachorro», que, rapidamente, se transformou num lavrador enorme e encorpado de 43 quilos. Era um cão como não havia outro nas redondezas: arrombava portas, esgadanhava paredes, babava-se todo por cima das visitas, roubava roupa interior feminina e abocanhava tudo a que pudesse deitar o dente. De nada lhe valeram os tranquilizantes receitados pelo veterinário, nem, tão pouco, a «escola de boas maneiras», de onde, aliás, foi expulso.
Só que Marley tinha um coração puro e a sua lealdade era incondicional. Partilhou a alegria da primeira gravidez do casal e o seu desgosto com a morte prematura do feto, esteve sempre presente no nascimento dos bebés ou quando os gritos de uma vítima de esfaqueamento ecoaram pela noite dentro. Conseguiu ainda a «proeza» de encerrar uma praia pública e arranjou um papel numa longa-metragem, através do qual se fartou de «conquistar» corações humanos. A família Grogan aprendeu, na prática, que o amor se manifesta de muitas maneiras... e feitios.
Só que Marley tinha um coração puro e a sua lealdade era incondicional. Partilhou a alegria da primeira gravidez do casal e o seu desgosto com a morte prematura do feto, esteve sempre presente no nascimento dos bebés ou quando os gritos de uma vítima de esfaqueamento ecoaram pela noite dentro. Conseguiu ainda a «proeza» de encerrar uma praia pública e arranjou um papel numa longa-metragem, através do qual se fartou de «conquistar» corações humanos. A família Grogan aprendeu, na prática, que o amor se manifesta de muitas maneiras... e feitios.
Título: A vida nas palavras de Inês Tavares
Colecção: Obras de Alice VieiraAutor: Alice Vieira
Que fazer, quando se tem 13 anos, se pediu um i-pod pelo Natal e se recebe um diário? Aqui se relata – pelas palavras da própria – um ano da vida de Inês Tavares, com as suas melhores amigas (e dois amigos, porque os rapazes fazem sempre jeito para levar às festas…) e as suas grandes paixões: o chocolate e o Brad Pitt; para além da paz no mundo, claro.
Uma fatia da vida dos nossos dias, em tom divertido, com a qualidade da escrita de Alice Vieira.
Em meados do século XVI o rei D. João III oferece a seu primo, o arquiduque Maximiliano da Áustria, genro do imperador Carlos V, um elefante indiano que há dois anos se encontra em Belém, vindo da Índia.
Com base nesses escassos elementos, e sobretudo com uma poderosa imaginação, José Saramago coloca agora nas mãos dos leitores esta obra excepcional que é A Viagem do Elefante. Neste livro, escrito em condições de saúde muito precárias, não sabemos o que mais admirar – o estilo pessoal do autor; a combinação de personagens reais e inventadas; o olhar sobre a humanidade em que a ironia e o sarcasmo, marcas da lucidez implacável do autor, se combinam com a compaixão com que o autor observa as fraquezas humanas.
Escrita dez anos após a atribuição do Prémio Nobel, A Viagem do Elefante mostra-nos um Saramago em todo o seu esplendor literário.